Foto de ex-escravos ricos.
Estima-se que metade dos cerca de 13 milhões de africanos capturados para servirem de escravos nas Américas tenham sido enviados para o Brasil. Entretanto, houve um número expressivo de vítimas, por exemplo, que faziam parte da elite política e religiosa iorubá, e esses indivíduos foram vendidos como escravos porque eram prisioneiros de guerra em seus países e tribos africanas.
Após a alforria de muitos escravos, esses reconquistaram o status social de seus antepassados, tornando-se médicos, advogados, comerciantes, políticos e donos de propriedades, tanto na África quanto no Brasil.
Ainda que tenham sido poucos, quase exceções, os homens mais ricos da comunidade brasileira, ou seja, ex-escravos do Brasil que voltaram a África, mandavam seus filhos para estudar na Europa ou na Bahia. Assim se formaram os primeiros médicos e advogados da Nigéria, como Plácido e Honório Assumpção.
As carreiras de funcionário do governo colonial inglês e em empresas estrangeiras atraíam muito dos chamados "brazilian descendants". Os irmãos acima adotaram o nome iorubá Alakija, uma das famílias/clãs mais tradicionais, ricas e elitizadas do Continente Africano (Nigéria), onde possuem riquezas e status social. Parte da família voltou para a Bahia no começo do século XX.
Talita Lopes Cavalcante
Administração Imagens Históricas
Foto: Documento da família fotografado por Pierre Verger
Fontes:
- BBC <http://www.bbc.co.uk/
- Foto na História <http://
- Página Imagens Históricas <https://www.facebook.com/
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