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Com o sucesso na rede, Predis passou a ser convidado para dar aulas em outros Estados -- o que lhe rende boas histórias para contar.
O professor chega a lecionar dez tempos de aula no mesmo dia em até três unidades diferentes de um dos cursos pré-vestibulares que trabalha. Na última sexta-feira, por exemplo, esteve em Niterói, município da região metropolitana do Rio, e em dois bairros da capital: na Tijuca, na zona norte, e na Barra da Tijuca, na zona oeste.
Apesar do deslocamento por regiões distantes, Predis não reclama da rotina. Pelo contrário, acredita que tenha encontrado a fórmula certa para conciliar um trabalho que lhe dá prazer com uma boa dose de tempo livre, quando se dedica ao jiu-jitsu, ao surfe e a uma partida de futebol com os amigos.
"Sempre ouvi que professor não tem vida. Felizmente, comigo isso não acontece. Consegui encontrar trabalho em lugares que me dão uma boa condição. O salário que eu tenho hoje me atende para a vida simples que eu planejei ter. Tenho a noite livre para fazer outras atividades, ficar com a família, praticar esportes. Não sou escravo da aula", disse.
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História12 fotos
Na
música "Alexander, the Great", a banda inglesa de heavy metal Iron
Maiden canta a história do conquistador do mundo antigo Alexandre, o
Grande, que se tornou rei da Macedônia aos 20 anos. O império de
Alexandre ia dos Bálcãs à Índia, incluindo o Egito. Na montagem, à
esquerda está um mosaico de Alexandre encontrado na Pompéia. À direita, o
vocalista Bruce Dickinson, com um cenário inspirado no Egito antigo Leia mais Domínio Público e AFP
Rap da Pilha
"Fiz essa música há 10 anos. Estava abordando um assunto complexo que é a pilha e comecei a pensar em alguma coisa para descontrair, que tirasse o clima de estresse e que servisse para resgatar o assunto. Aí surgiu o rap", contou. "Depois da prova [de vestibular], os alunos vieram me contar que fizeram a prova lembrando da música. Percebi que através do funk eu conseguia prender a atenção e interagir com eles", disse.Predis ressalta que a música é "sempre o último recurso" para o aprendizado das matérias que leciona. "Não é a principal ferramenta. Esse ano, por exemplo, eu ainda não cantei . Eu só canto alguma coisa depois que o aluno assistiu a todas as aulas daquele conteúdo e fez uma grande quantidade de exercícios. A música é o último recurso do aprendizado. Serve para lembrar o que já foi dado em sala de aula", disse.
O professor conta que recebe mensagens de todo o país de professores e estudantes elogiando o seu trabalho como docente. "Quando você se vê em uma mídia de grande acesso que é o Youtube esse retorno dos alunos é absurdamente aumentado. Eu já recebi mensagens dos mais diferentes lugares do país, de alunos de Manaus, por exemplo, até de professores. É gratificante", comentou.
Além do Rap da Pilha, o professor pode ser visto na internet de chapéu de caubói fazendo versão de uma música do chamado sertanejo universitário e também cantando pagode, mas é o funk o ritmo que mais rende composições. "A maior parte acaba sendo funk porque foi o ritmo que mais ouvi na adolescência, o que mais me influenciou. Acabo conseguindo que o aluno chegue de peito mais aberto para as aulas. Chega muito mais propício a escutar, quebrando a barreira do aprendizado", disse.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/04/10/ate-as-freiras-gostaram-do-funk-da-pilha-conta-professor-de-quimica.htm
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